15 de junho de 2025

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Deputado estadual Renato Machado vira réu por morte de jornalista em Maricá 6cv2c

A Justiça do RJ aceitou a denúncia do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) e tornou réu o deputado estadual Renato Machado (PT) pela morte do jornalista Robson Giorno, em 2019.

Segundo investigações da Delegacia de Homicídios de Niterói e do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco/MPRJ), o parlamentar mandou matar Giorno, “planejando, determinando e dirigindo a atividade criminosa”. Machado nega as acusações.

O juiz Felipe Carvalho Goncalves da Silva, da Vara Criminal de Maricá, impôs medidas cautelares a Machado — uma delas é não poder se ausentar do RJ por mais de 30 dias sem comunicação prévia.

O político já havia sido indiciado pela Delegacia de Homicídios de Niterói e São Gonçalo pelo crime.

Além do político, outras 3 pessoas foram acusadas pela morte de Giorno:

  • Rodrigo José Barbosa da Silva, o Rodrigo Negão;
  • Davi de Souza Esteves, o subtenente Davi e;
  • Vanessa da Matta Andrade, a Vanessa Alicate.

 

Os três chegaram a ser presos, mas estão em liberdade.

Robson Giorno criticava políticos de Maricá — Foto: Reprodução
Robson Giorno criticava políticos de Maricá

O MP afirma que Rodrigo Negão e o subtenente Davi foram os executores, e que o crime foi cometido por motivo torpe: vingança.

A denúncia cita que a morte foi encomendada por Renato Machado por causa de ataques à reputação dele, sobre uma relação extraconjugal com Vanessa Alicate e uma suposta gravidez.

O crime foi em maio de 2019. O jornalista foi assassinado com seis tiros na frente da esposa. Robson era empresário e dono do jornal “O Maricá”.

Outras denúncias 6m2k4o

Além da denúncia do assassinato, Renato Machado também enfrenta outras acusações do Ministério Público.

Nesse mês, o político virou réu depois que a Justiça aceitou uma denúncia criminal contra ele por desvio e lavagem de dinheiro – em uma investigação da Polícia Civil que envolve obras públicas.

Reginaldo Machado, primo do deputado, também virou réu.

De acordo com a investigação, Renato e Reginaldo integravam uma organização criminosa em Maricá entre 2019 e 2022, com o objetivo de subtrair recursos do município e destinar ao patrimônio deles. O deputado, segundo a denúncia, era o destinatário final do dinheiro.

Ex-secretário, deputado e pastor 5y5n4p

Renato Machado é pastor evangélico e fez a carreira política em Maricá. Ele foi secretário de várias pastas da cidade e presidente da Autarquia Municipal de Obras, a Somar.

Em julho, o RJ1 mostrou que um terreno, onde hoje funciona um centro esportivo, virou alvo de investigação. O dono era o primo de Renato. O MP afirma que o parlamentar recebeu dinheiro para facilitar a negociação de venda para a prefeitura.

Segundo o MP, houve supervalorização do imóvel e prejuízo de mais de R$ 636 mil ao município.

O relatório indica que o primo, Reginaldo, recebeu pagamento da Somar e no mesmo mês reou R$ 150 mil para Renato Machado.

O que dizem os citados 1i4z48

RJ1 pediu uma entrevista ao deputado. No entanto, ele preferiu que sua defesa falasse. Renan Gavioli negou que Renato tenha envolvimento com a morte do jornalista.

“O Renato nega firmemente qualquer envolvimento na questão do homicídio do jornalista Robson Júnior. Desde o início, Renato prestou depoimento para a Polícia Civil, assim que intimado, um longo depoimento, ele foi muito firme, muito lógico nas suas declarações, e sempre negou qualquer envolvimento ali. O que é a base dessa acusação é o depoimento isolado de uma única pessoa”, disse o advogado.

 

Sobre a denúncia de peculato e lavagem de dinheiro, o advogado afirma que Renato Machado não participava da seleção de terrenos que receberiam obras em Maricá e que não recebeu dinheiro em negociação.

“O Renato nega totalmente a forma como foi colocada pelo Ministério Público, essa acusação dele, de peculato e lavagem de dinheiro. Também nos causou surpresa essa denúncia, porque o terreno envolvido nessa desapropriação já pertencia ao Reginaldo, primo do Renato, há mais de 30 anos. Então, a narrativa de que teria sido adquirido o terreno sabendo que haveria uma desapropriação não tem lógica”.

A Prefeitura de Maricá informou que atua com foco total em transparência e na eficaz aplicação dos recursos públicos. O município disse que as operações da Somar seguem a legislação e atendem a todas as exigências, além de arem por aprovação dos órgãos de controle.

O Partido dos Trabalhadores e Reginaldo Machado dos Santos não responderam aos questionamentos da reportagem.

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