14 de junho de 2025

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Projeto que trata pessoas com fibromialgia completa dois meses promovendo o bem-estar em Volta Redonda 4f4o67

Iniciativa do Cemurf atende pacientes via SUS com uso de laser, auriculoterapia, prática de exercícios físicos e terapia comunitária

O projeto “Viva Sem Dor – cuidando da pessoa com fibromialgia” completa dois meses no próximo dia 12, com resultados positivos em Volta Redonda. Neste período, 32 pessoas diagnosticadas com a doença receberam atendimento especializado para a diminuição das dores e a promoção do bem-estar dos pacientes. Hoje, quem sofria com as dores frequentes que tiravam a disposição até mesmo para tarefas simples do dia a dia, celebra a conquista da qualidade de vida.

“Antes eu não tinha ânimo, não tinha disposição para nada. Hoje, depois que eu comecei a fazer o tratamento, me sinto muito bem, me deu mais disposição, ei a dormir melhor. Comecei a fazer os meus trabalhos diários, então para mim foi ótimo, maravilhoso”, elogiou a dona de casa Helena Costa, de 65 anos.

Quem também sentiu ganhos na rotina foi a moradora do bairro Pinto da Serra, Luci da Cunha Artur, de 73 anos. “Eu estava a ponto de sentar na cama e ficar chorando. Pensava: ‘O que eu vou fazer? Vou morrer com essas dores’. Porque antes até meu dedinho do pé doía, a ‘junta’ doía demais. Eu não conseguia levantar meus braços. E depois que eu comecei a fazer o acompanhamento melhorou bem mesmo”, relatou.

O “Viver sem Dor” é uma ação pioneira e ocorre por meio da Coordenação de Fisioterapia de Volta Redonda, através da equipe do Centro Municipal de Reabilitação Física (Cemurf), que funciona no Estádio da Cidadania. Nesta etapa, cada paciente a por 10 sessões de fisioterapia e recebe atendimento com uso do ILIB (laser de baixa intensidade), auriculoterapia, prática de exercícios físicos e terapia comunitária. O tratamento conta também com o uso de cannabis medicinal, por meio de avaliação e de prescrição médica via SUS (Sistema Único de Saúde).

A coordenadora municipal de Fisioterapia, Luciana Lopes Costa, disse que a ideia do projeto é promover um tratamento sistêmico, ou seja, que atinge o corpo todo. Por isso, os pacientes recebem orientações gerais sobre a doença, que incluem alimentação adequada para evitar inflamações e quais exercícios físicos se deve praticar para prevenir os sintomas (fadiga, alteração de sono, distúrbios intestinais, depressão e ansiedade), e consequentemente as dores.

Luciana destacou que apesar da fibromialgia não ter uma causa identificada específica, é preciso trabalhar com a possibilidade de cura ou controle dos sintomas.

“Notamos que as mulheres são as mais atingidas e que os sintomas costumam ser frutos de um estresse emocional, por vezes devido à rotina tripla – de trabalho, dona de casa, mãe –, mas os homens também sofrem. Muitas vezes o paciente não sabe nem mesmo identificar a localização da dor, porque ela atinge o corpo todo. É importante que essa pessoa procure atendimento médico, seja diagnosticada e com um pedido de fisioterapia venha até a Clínica da Dor que fica no o azul do Estádio da Cidadania para dar entrada no pedido”, orientou.

A secretária municipal de Saúde, Maria da Conceição de Souza Rocha, destacou que Volta Redonda vem reestruturando os serviços, investindo em novas alternativas de tratamentos e garantindo um atendimento de qualidade aos pacientes do SUS. “Estamos buscando modernizar a saúde pública de Volta Redonda. Melhorar a vida de quem precisa do SUS é uma missão e não estamos medindo esforços para isso”, enfatizou Conceição.

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